A Mocidade Independente de Padre Miguel não cansava de surpreender o público na Sapucaí. Na Comissão de Frente, em 1985, com “Ziriguidum 2001”, viam-se os robôs espaciais na viagem pelas galáxias. Em 1991, com “Chuê, chuá... As águas vão rolar...”, escafandristas deslizavam lentamente pela pista, como se estivessem no fundo do mar. De Fernando Pinto a Lilian Rabello & Renato Lage, mundos inexplorados se tornavam realidade na linguagem visual dos carnavalescos, fazendo da escola da Vila Vintém uma atração à parte nos desfiles dos anos 80 e 90.

Os amantes do samba poderão reviver esses carnavais lendo “Tiãozinho da Mocidade, Toco & Gibi: Vira, virou, a Mocidade chegou”, próximo volume do Acervo do Samba UERJ, escrito por este biógrafo que vos fala. O lançamento está previsto para o final do ano, com grande evento no Teatro Odylo Costa, filho (UERJ), se os deuses da folia assim quiserem.

Evoé, Baco! Axé, Mocidade! Xô, Corona!

Informações: Assessora de Imprensa Marcia Telles