
Critica: Dizem por aí
Por Diogo Jovi - 19/03/2020
Dizem por aí que filmes são inspirados em histórias reais... Dizem por aí que a imaginação de um autor é um ambiente onde tudo é possível de acontecer... Dizem por aí que lendas são histórias contadas para assustar as pessoas... Dizem por aí é uma frase muito falada pelas pessoas quando querem manter um ar de mistério ou quando não sabem se a histórias é verdadeira ou não.
Estava eu vasculhando o Netflix e achei esse filme com título chamativo. Dizem por aí conta a história de Sara Hunttinger, uma jornalista que escreve anúncios de casamento e que por coincidência do destino, vai para o casamento de sua irmã mais nova, juntamente com seu noivo Jeff Daly. Na festa de pré casamento, ela descobre que sua mãe e sua vó podem ter sido a inspiração para os personagens de um filme chamado de graduate. Além disso, rumores de que que sua mãe Jocelyn teria traído seu pai com seu colega de classe, e que ela não seja filha biológica dele. Sara (interpretada pela atriz Jennifer Aniston) vai atrás de Beau, colega de sua mãe, da época da escola, para saber da verdade. Para embaralhar a situação, descobre que Beau não é o seu pai biológico. Porém, descobre ainda que ele também teve um caso com sua avó, além de sua mãe, e agora com ela que também acabou se envolvendo com ele.
O filme possui um elenco de peso contando com Jennifer Aniston, Mark Rufallo, Mena Suvari e Kevin Costner. Em tempos de empoderamento feminino o filme mostra a sensibilidade das mulheres ao se entregar para um homem se permitindo ser conquistada e mostrando um lado frágil de sua alma; um lado reflexivo, dividido entre o “fazer e não fazer”, SEGUIR E NÃO SEGUIR UMA DIREÇÃO.
O destaque do filme fica para Jennifer Aniston, como disse acima, que interpreta a personagem Sara. A atriz consegue transmitir com clareza o sentimento de sua personagem, os conflitos interiores que a mesma passa, e mesmo com tudo isso se mostra forte. Não tem vergonha de expor seus sentimentos diante das situações. O atual Hulk de Os vinagadores, Mark Rufallo, atuando como Jeff, noivo da protagonista, mostrou uma sintonia interessante com sua colega de cena. Algo muito semelhante com o que teve com Reese Whiterspoon "E Se Fosse Verdade".
O longa metragem é de 2005 e é digno de ser visto num domingo a tarde sem nada para fazer. Bem interessante para analisar o comportamento humano diante de suas decisões e também se tudo o que dizem por ái é verdade ou não.


Sonic : o filme
Por Diogo Jovi - 12/03/2020
O porco espinho mais adorado do mundo dos games enfim ganha sua versão cinematográfica. Após ser refeito a pedido dos fãs, pois não ficaram satisfeitos com a sua aparência, o filme chega causando um impacto no público, não apenas pela sua história, mas também por outros aspectos muito importantes.
Todo mundo pelo menos uma vez na vida ouviu falar de SONIC (pessoal que jogou mega drive máster system conhece bem).O filme conta a história do porco espinho azul que foge de seu planeta natal para Terra, indo parar na pacata cidade de Greenville a procura de um abrigo, mas logo chama atenção dos moradores que chamam o louco doutor Robotnik para capturá-lo. Os planos do Robotnik é dominar o mundo através da crueldade
O longa metragem possui muitos efeitos especiais interessantes que prendem atenção do público. Além da história ser simples, ela aborda muito a amizade e a lealdade que um amigo tem para com outro, e de como pessoas se sentem sozinhas entediadas e querem fazer algo por alguém. A ambição e o desejo de poder também aprece claramente com leve toques de sarcasmo, boa parte delas vindo do personagem Robotnik, vivido pelo ator Jim Carey, que sem dúvida rouba a cena com sua atuação repleta de “caras e bocas”, uma característica do ator.
O comportamento de Sonic também se destaca, mesmo sendo feito por computação gráfica. Ele se mostra muito sarcástico, falante e seguro em suas decisões. Então apesar de ser um filme simples mostra elementos importes a serem notados.

Todo carnaval tem seu fim
Por Diogo Jovi - 05/03/2020
"Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu brincar com meu nariz", já dizia a música da banda Los Hermanos. Todos querem se divertir sem se preocupar com nada. Não é?
O carnaval está chegando, ou melhor, já estamos vivendo esse clima da primeira festa do ano por toda cidade. Nessa época do ano todos usam as fantasias que mais gostam. Tem de tudo desde palhaço até homem vestido de mulher e vice e versa. É um momento onde as pessoas se livram das preocupações do dia a dia, se distraindo, brincando com os amigos da maneira que deseja.
A música "Todo carnaval tem seu fim", da banda Los hermanos, fala da pessoa ter um tempo de se distrair, de sair das" das preocupações" rotineiras sem ser cobrado por nada que seja por um momento.
A letra também aborda a rotina de inúmeros brasileiros que acordam na tensão de ter que ir trabalhar mesmo insatisfeito e que é assim que é e não muda, vivendo um eterno círculo:casa, trabalho, casa.
O título da música se refere que toda alegria tem um fim. A palavra" carnaval" cantada em toda canção se refere as coisas boas. Realmente pra quem gosta de carnaval, o fim desta festa gera tristeza,pois terá que voltar para o trabalho sem as folgas prolongadas proveniente da festividade. Além disso ninguém quer que sua alegria acabe, não é? Mesmo ela sendo inevitável inúmeras vezes. Então viva o seu carnaval antes que ele acabe
LINK DE "TODO CARNAVAL TEM SEU FIM"


FROZEN 2
Por Diogo Jovi - 27/02/2020
Os filmes de animação sempre tem alguma coisa para nos ensinar; basta olharmos com detalhes e veremos "uma mensagem subliminar" escondida por trás das histórias lindas com finais felizes que alegram crianças e adultos.
Frozen 2 tem um estilo mais jovem, não sendo tão infantil assim, mostra muito mais que um filme com belas canções no mundo de Arendelle. Seu antecessor " Frozen- uma aventura congelante", se tornou a animação mais bem sucedida da Disney, O filme conta história de Elsa e Anna, irmãs completamente diferente diferentes em todos os sentidos; enquanto Anna é hiperativa e sonhadora, Elsa é reservada ao extremo, distante de todos, até de sua irmã, além de possuir o poder de congelar tudo ao seu redor.
Frozen 2 apresenta aspectos interessantes a serem notados como o empoderamento feminino, uma característica que a Disney vem usando muito nos seus filmes atuais. A presença de Anna e Elsa como protagonistas, mostrando suas ações, sendo o tempo todo ativas, tomando sempre tomando iniciativa em tudo.
Outro fator que vale ressaltar são os questionamentos dos personagens, característica até nas músicas. por mais felizes que sejam. Cada um tem uma reflexão diferente, cada um mostra o que está acontecendo no seu íntimo em um determinado momento da história. É possível ver o amadurecimento de Kristoff. No primeiro filme era bobo e inseguro já nessa continuação está sério, mostrando que realmente ama Anna, que tanto se questiona se o mesmo é correspondido por ela. Por falar em Anna, a ruivinha, está mais hiperativa, um tanto distraída em alguns momentos por está tão preocupada com sua irmã Elsa, entretanto, está mais madura e segura de seu relacionamento com Kristoff. Elsa, se mostra mais próxima de Anna,mas ainda muito introspectiva e muitos questionamentos em sua mente, bem mais do que no filme anterior. Já o querido boneco de neve Olaf está mais piadista, falando o filme inteiro, "roubando a cena " algumas vezes.
A animação mostra também a importância de voltar ao passado e resolver problemas pendentes; problemas que podem nem ser nós, Mas quando o mesmo não são resolvidos na hora podem gerar grandes catástrofes.
Frozen 2 é um filme que todos devem assistir (quem assistiu assista de novo) pois irá se emocionar